OLIVAL

Esta intervenção surge na herdade da aroeira, um complexo residencial a sul do rio tejo e de grande proximidade com a praia. O acesso a esta esboça-se nas variações do terreno sugerindo o movimento que garantirá a privacidade.
A privacidade é um tema recorrente nos casos destes complexos residenciais, não sendo surpreendente que o pátio prevaleça como elemento unificador.
O pátio é construído como um espaço aberto central em oposição aos espaços periféricos que são dependentes e fechados. Oferece proteção e abrigo contra os olhares e o sol, proporcionando sombra, intensificando e esclarecendo os sinais do tempo.
A casa está organizada, finalmente, ao redor do pátio, abrindo-se para o exterior através de espaços que permitem transições confortáveis ​​entre diferentes realidades. Os elementos que organizam a casa podem ser da natureza do casco exterior ou da pele interna, mais quentes e mais táteis, contrapondo constantemente a dualidade dos espaços que o encerram e possibilitam uma variedade de texturas e cores interligadas com o conceito de design.